quarta-feira, 14 de abril de 2010




3º Fórum - Assunto Conhecendo o funcionamento da Brigada


1 - A brigada de incêndio deve ser organizada funcionalmente como ?. Comente.

2 - Critérios básicos para seleção de candidatos a brigadista. Comente.


3 - brigada de incêndio, combate a incêndio; emergência, exercício simulado, plano de segurança contra incêndio, planta, população fixa. Comente sobre cada tópico ref NBR 14276. Uma boa semana a todos conto com vcs até domingo.

terça-feira, 13 de abril de 2010

2º Fórum - SBV Suporte Básico de Vida



Conhecendo a importância deste assunto e tendo sido realizado o treinamento, comente seria o SBV apenas conhecimentos do Socorrista, ou brigadista ou a população em geral poderia deter tal conhecimento, e os profissionais da saúde que não são habilitados para prestar o SBV, qual a sua opinião?

segunda-feira, 12 de abril de 2010

1ºFórum sobre o curso de Brigada de Incendio


Olá bom dia a todos os alunos do curso uma boa semana, o nosso fórum abre um assunto interessante, baseado nas informações já passadas em nosso curso, faça um comentário sobre a importância do Brigadista sabemos que temos referencia na NR 23, e NBR 14276. Aguardo os comentários e até Domingo.......

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Capacitação de novos Bombeiros e Profissionais

9ª Turma APERFEIÇOAMENTO PROFISSIONAL

GTR na sua jornada de aperfeiçoamento profissional capacita entre outros Bombeiros de nossa região e tambem conta com aprendizado em expansão atigindo outros grupos da sociedade no curso que iniciou-se no dia 20/12/2009 e se estendeu até o dia 24/01/2010, teve participação de funcionários da Empresa de São Paulo Azevedo & Travassos, tanto como motoristas e profissionais da Área da Saúde, Alunos e Profissionais pós graduados recebendo a doutrina do Atendimento Pré Hospitalar com Excelência.



As aulas teóricas mostrou aos participantes toda a técnica e conehcimento dos instrutores sobre o assunto do atendimento pré hospitalar.



momento prático de Treinamento de SBV


AULAS PRÁTICAS AJUDARAM OS ALUNOS


PRÁTICA DE EXTRICAÇÃO E TRANSPORTE DE VÍTIMAS


MENSAGEM FINAL DEIXADA AOS PARTICIPANTES

Pedro, um lenhador, após um grande trabalho em uma área de desmatamento, se viu desempregado. Após tanto tempo cortando árvores, entrou no corte! A madeireira precisou reduzir custos... Saiu, então, à procura de nova oportunidade de trabalho. Seu tipo físico, porém, muito franzino, fugia completamente do biotipo de um lenhador. Além disso, o machado que carregava era desproporcional ao seu tamanho. Aqueles que conheciam Pedro, entretanto, julgavam-no um ótimo profissional. Em suas andanças, Pedro chegou a uma área reflorestada que estava começando a ser desmatada. Apresentou-se ao capataz da madeireira como um lenhador experiente. E ele o era! O capataz, após um breve olhar ao tipo miúdo do Pedro e, com aquele semblante de selecionador implacável, foi dizendo que precisava de pessoas capazes de derrubar grandes árvores, e não de "catadores de gravetos". Pedro, necessitando do emprego, insistiu. Pediu que lhe fosse dada uma oportunidade para demonstrar sua capacidade. Afinal, ele era um profissional experiente! Com relutância, o capataz resolveu levar Pedro à área de desmatamento. E só fez isso pensando que Pedro fosse servir de chacota aos demais lenhadores. Afinal, ele era um fracote... Sob os olhares dos demais lenhadores, Pedro se postou frente a uma árvore de grande porte e, com o grito de "madeira", deu uma machadada tão violenta que a árvore caiu logo no primeiro golpe. Todos ficaram atônitos! Como era possível tão grande habilidade e que força descomunal era essa, que conseguira derrubar aquela grande árvore numa só machadada? Logicamente, Pedro foi admitido na madeireira. Seu trabalho era elogiado por todos, principalmente pelo patrão, que via em Pedro uma fonte adicional de receita. O tempo foi passando e, gradativamente, Pedro foi reduzindo a quantidade de árvores que derrubava. O fato era incompreensível, uma vez que Pedro estava se esforçando cada vez mais. Um dia, Pedro se nivelou aos demais. Dias depois, encontrava-se entre os lenhadores que menos produziam... O capataz que, apesar da sua rudeza, era um homem vivido, chamou Pedro e o questionou sobre o que estava ocorrendo. "Não sei", respondeu Pedro, "nunca me esforcei tanto e, apesar disso, minha produção está decaindo". O capataz pediu, então, que Pedro lhe mostrasse o seu machado. Quando o recebeu, notando que ele estava cheio de "dentes" e sem o "fio de corte", perguntou ao Pedro: "Por que você não afiou o machado?". Pedro, surpreso, respondeu que estava trabalhando muito e por isso não tinha tido tempo de afiar a sua ferramenta de trabalho. O capataz ordenou que Pedro ficasse no acampamento e amolasse seu machado. Só depois disso ele poderia voltar ao trabalho. Pedro fez o que lhe foi mandado. Quando retornou à floresta, percebeu que tinha voltado à forma antiga: conseguia derrubar as árvores com uma só machadada. A lição que Pedro recebeu cai como uma luva sobre muitos de nós - preocupados em executar nosso trabalho ou, pior ainda, julgando que já sabemos tudo o que é preciso, deixamos de "amolar o nosso machado", ou seja, deixamos de atualizar nossos conhecimentos. Sem saber por que, vamos perdendo posições em nossas empresas ou nos deixando superar pelos outros. Em outras palavras, perdemos a nossa potencialidade. Muitos avaliam a experiência que possuem pelos anos em que se dedicam àquilo que fazem. Se isso fosse verdade, aquele funcionário que aprendeu, em 15 minutos, a carimbar os documentos que lhe chegam às mãos, depois de 10 anos na mesma atividade poderia dizer que tem 10 anos de experiência. Na realidade, tem 15 minutos de experiência repetida durante muitos anos. A experiência não é a repetição monótona do mesmo trabalho, e sim a busca incessante de novas soluções, tendo coragem de correr riscos que possam surgir. É "perder tempo" para afiar o nosso machado.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

BOMBEIRO DE VASSOURAS REALIZA CURSO DE RESGATE AEROMÉDICO

22 e 23 de AGOSTO DE 2009 - BARUERI SP 20GACL - AEROMÓVEL



Introdução:

O curso de Resgate Aéreo (Serviço Aeromédico de Emergência) do Grupo Anjos Atendimento Pré-Hospitalar é reconhecido pela Sociedade Brasileira de Emergências Médicas, tendo como foco principal os tópicos abaixo:

- Técnicas de atendimento empregadas no Resgate Aéreo.

- Resgates de Vitimas em risco eminente.

- Técnicas e praticas utilizadas no Resgate Aéreo.

- Transporte Aéreo de Paciente Grave.
- Recursos de Materiais, Físicos e Humanos de um Serviço de Remoção.
- Vantagens e Desvantagens do Transporte Aéreo e Terrestre.
- Transporte Aéreo inter-hospitalar do paciente grave.
- Fisiologia de vôo.
- Alteração hemodinâmicas e ventilatórias do transporte aeromédico.
- Diferenças entre transporte aeromédico asa fixa e asa rotativa.
- Abordagens das principais assistências no transporte aeromédico.




O curso é especialmente formatado para atender aos profissionais da saúde, sendo enfatizada a necessidade de se estar preparado para atender vítimas de Traumas e males súbitos, dentro de protocolos de intervenção atualizados, garantindo a qualidade técnica do procedimento empregado bem como, contemplando os aspectos de seqüestro emocional à que ficam sujeitos vítimas e socorristas e ainda, protegendo a instituição contra possíveis processos e ações indenizatórias.


O programa foi atualizado e aprovado por uma equipe multidisciplinar formada por Enfermeiros, Médicos, Psicólogos e Fisioterapeutas.


Recurso de Aula:
  • Manequins para proficiência;
  • Equipamento de imobilização;
  • Imobilizadores Cervicais;
  • Helicóptero Ambulância;
  • Imobilizadores tipo Ked (toraco-lombar);
  • Polímeros de Impermeabilização Térmica;
  • Máscaras, luvas e óculos de proteção contra doenças contagiosas;
  • Diversos materiais e equipamentos de suporte pré-hospitalar de vida;
  • Apresentação em PowerPoint;
  • Vídeo sobre técnicas de RCP e DEA (narrado em Português);
  • Pranchas Rígida;
  • Ventiladores Manuais tipo AMBU;
  • Oxímetros de Pulso;
  • Cânulas Orofaríngeas;.
  • Diversos Equipamentos Empregados em Resgate Aéreo.
  • Entre outros;



Recurso do Aluno:

- Manual de Treinamento em Resgate Aéreo (Serviço Aeromédico de Emergência);
- Pares de luvas e dispositivo de barreira facial para o treinamento;
- Exame Final para Certificação;
- Folha de Respostas;
- Questionário de Avaliação do Curso;


segunda-feira, 27 de julho de 2009

Curso de Pronto Socorrismo . Você também pode ajudar a salvar uma vida!




Primeiros Socorros

São os primeiros cuidados prestados por qualquer pessoa a uma vítima, Os principais objetivos são:
manter a vida e evitar que as lesões já existe

PONTOS IMPORTANTES

As etapas do Atendimento Inicial às vítimas

1. Avaliação da Cena
2. Avaliação do Nível de Consciência
3. Pedido de Ajuda

− Manter a calma (o transporte da vítima só deve ser realizado em último chegada do socorro especializado).

− Ao acionar o Serviço de Urgência (SU), procure informar:
− o tipo de emergência
− o local do evento
- o número de vítimas
− o melhor acesso ao local.

4. Avaliação das vias Aéreas
5. Avaliação da Respiração
6. Avaliação da Circulação

Caso seja encontrado, algum problema em uma das etapas, esse problema deve ser resolvido antes do socorrista seguir para a próxima etapa.

1. Avaliação da Cena

Ao se aproximar de alguém para prestar atendimento certifique-se que o local está seguro e não há perigo para você.

2 . Avaliação do nível de consciência.

Antes de mexer na vítima, o socorrista deve falar com ela, identificando-se mesmo que a vítima pareça inconsciente. Coloque-se ao seu lado na altura dos ombros olhando de frente para ela, chame a perguntando:
“- Está tudo bem? Precisa de ajuda?” Caso a vítima esteja suja de sangue, vômito ou com alguma coisa que possa te contaminar, proteja-se com luva, saco plástico nas mãos.

3 . Pedido de Ajuda

Após abordar a vítima, se ela estiver consciente, tente acalma-la e providencie o atendimento conforme cada caso. Caso ela esteja inconsciente, peça ajuda especializada imediatamente ao Serviço de Urgência (SU). Se estiver sozinho com ela deixe-a e vá pedir ajuda. Se tiver mais alguém no local, oriente essa pessoa a pedir a ajuda (SU) e você deve permanecer com a vítima no local do evento. Nos casos de Emergências Clínicas a chegada do Desfibrilador é fundamental, caso exista esse aparelho é necessário sua chegada antes até do que o SU.

4 . Avaliação das vias Aéreas.

A passagem do ar que respiramos ocorre pelas vias aéreas (nariz e boca).
Sangue, restos de alimentos, corpos estranhos, goma de mascar, dentes soltos ou vários outros objetos podem obstruir as vias aéreas. Se a vítima estiver consciente, peça-lhe que abrir a boca e observe se há algum corpo estranho. Se houver peça-lhe que o cuspa. Nas vítimas inconscientes a maior causa de obstrução das vias aéreas é a queda da língua. Para resolvermos esse problema, usamos a manobra da inclinação da cabeça. O socorrista coloca uma de suas mãos na testa da vítima e a utiliza para inclinar a cabeça para trás, os dedos da outra mão são colocados no queixo da vítima e são utilizados para deslocar a mandíbula (queixo) para frente e abrir a boca para ver se há algum corpo estranho. Caso haja algum corpo estranho, retire-o como dedo indicador protegido com luva ou saco plástico, introduzindo-o com cuidado pelo canto da boca. Só faça essa manobra se a vítima estiver inconsciente e se você estiver vendo o corpo estranho não vasculhe procurando. Atenção: A Língua não enrola.

5 . Avaliação da Respiração

É através da respiração que nosso organismo recebe o Oxigênio, gás imprescindível para a sobrevivência das células do nosso corpo. Para verificar se a vítima está respirando normalmente o socorrista deve posicionar-se ao lado da vítima na altura dos ombros, manter a cabeça da vítima inclinada para que as vias aéreas fiquem livres, colocar sua face próxima à boca e ao nariz da vítima e, olhando para seu tórax, VER se o tórax da vítima se expande, OUVIR se há ruído da respiração e SENTIR se há saída de ar. Ver a expansão do tórax, Ouvir os movimentos aéreos pela boca e nariz e ruídos anormais Sentir o ar sendo expirado, esse procedimento deve durar de 5 a 10 segundos no máximo. Caso a vítima esteja respirando normalmente, mantenha as vias aéreas livres e aguarde a ajuda que você solicitou (SU) Caso a vítima não esteja respirando normalmente, mantenha a inclinação da cabeça e faça duas ventilações boca a boca. Para isso, o socorrista deve manter a via aérea aberta com manobra de inclinação da cabeça e elevação do queixo, fechar as narinas do paciente com a mesma mão que inclina a cabeça, aplicar sua boca sobre a boca da vítima selando bem para que não haja escape de ar, e efetuar duas ventilações, de 1 segundo cada com intervalo, observando a movimentação do tórax da vítima a cada ventilação. Se for possível use dispositivo de barreira (máscaras, plásticos especiais) para realizar o boca a boca.

6 . Avaliação da Circulação

O coração é o órgão responsável pela circulação do sangue no nosso corpo. Ele funciona com uma
bomba, fazendo nosso sangue circular, levando assim para todas as células o oxigênio e outros nutrientes que elas necessitam. Parada cardíaca é quando o coração deixa de funcionar como bomba não havendo assim circulação. Para sabermos se a vítima está em parada cardíaca devemos, verificar a presença do pulso. Sua ausência é o principal sinal de parada cardíaca no adulto.

Se o socorrista não for um profissional da área da saúde, não palpe o pulso, caso a vítima não respire normalmente, vá direto realizar as compressões no tórax.

Inicie as compressões torácicas: abra a camisa da vítima e posicione uma de suas mãos sobre o osso esterno no tórax (meio do peito), entre os mamilos. Apóie apenas a região hipotenar da palma da mão (o calcanhar da mão) no tórax da vítima sem encostar os dedos. Coloque a outra mão sobre a primeira entrelaçando os dedos. Mantenha os braços esticados usando o peso de seu tronco e faça 30 compressões. Realize cinco ciclos consecutivos de 02 ventilações (boca a boca) e 30 compressões (no tórax). Mantenha esses procedimentos até:

1. Se a vítima se movimentar,
2. A chegada da ajuda do SU já solicitado.
3. Se você (e seu ajudante ) entrar(em) em exaustão.

Atenção: Caso ocorra a chegada do Desfibrilador , ele deve ser instalado imediatamente, e usado
conforme o protocolo, intercalando com as manobras de Reanimação Cardio –pulmonar, até a chegada do SU e/ou o transporte da vítima para um SU.

OBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS


A obstrução das vias aéreas impede que a vítima respire, impedindo assim que ela consiga o oxigênio, que é fundamental para nosso organismo. Corpos estranhos como goma de mascar, pedaços de alimentos, dentes e outros objetos podem obstruir as vias aéreas impedindo a vítima de respirar. A obstrução das vias aérea é classificada em completa e incompleta. O que diferencia as duas é a capacidade da vítima de emitir algum tipo de som. Quando a vítima não consegue emitir nenhum tipo de som (não há passagem de ar), ela está com uma obstrução completa. Caso consiga emitir algum tipo de som, ou mesmo tossir (há passagem de ar), portanto ela respira, está com uma obstrução incompleta. A conduta adotada vai variar com o tipo de obstrução (completa ou incompleta) e quanto ao fato da vítima estar ou não consciente, conforme a seguir:

Vítima consciente com obstrução incompleta:

Acalme a vítima e oriente-a a tossir, caso não consiga eliminar o corpo estranho encaminhe a vítima para um SU.
Importante: não bata nas costas da vítima, pois isso pode mover o corpo estranho e tornar a obstrução completa.

Vítima consciente com obstrução completa – Manobra de Heimlich

· Tente acalmar à vítima;
· Peça para a alguém para ir providenciando ajuda (SU) ou transporte para levá-la ao SU;
· O socorrista deve posicionar-se por trás da vítima e colocar uma das mãos com o punho fechado e o polegar voltado para dentro, em contato com o abdome da vítima (três dedos acima da cicatriz umbilical). A outra mão do socorrista é colocada sobre a primeira;
· Fazer compressões abdominais, direcionadas para cima, até desobstruir a via aérea ou a vítima ficar inconsciente. Fazer compressões abdominais, direcionadas para cima, até desobstruir a via aérea ou a vítima ficar inconsciente. Em mulheres grávidas e pessoas obesas as compressões são realizadas no tórax, no mesmo ponto das compressões cardíacas, e em bebês, as compressões são efetuadas no dorso e no mesmo ponto das compressões cardíacas.

Vítima inconsciente

1. Tratar como se a vítima estivesse em Parada Cardio Respiratória, portanto realizar as manobras de 02 ventilações para 30 compressões

Para desobstrução das vias aéreas em lactentes, a manobra é:

1. Faça 05 golpes no dorso da vítima com seu corpo inclinado para baixo.
2. Depois faça 05 compressões no tórax (mesmo local da compressão cardíaca).
3. Inspecione a cavidade oral, caso visualize o corpo estranho retire-o, e veja se a vítima voltou a
respirar, se não respira, faça respiração de resgate com 01 ventilação a cada 03 segundos.
4. Caso não visualize o corpo estranho faça 02 ventilações boca a boca observando se há expansão do tórax.
5. Se o tórax expandir, faça respiração de resgate com 01 ventilação a cada 03 segundos.
6. Se o tórax não expandir repita os 05 golpes e 05 compressões e assim sucessivamente.

HEMORRAGIA


É definida como a perda aguda de sangue circulante devido ao rompimento de um vaso sangüíneo. Pode ser classificado como:

-Arterial: sangramentos em jato, geralmente sangue de coloração vermelham-vivo. É mais grave que o sangramento venoso.
-Venosa: sangramento contínuo, geralmente de coloração escura.
-Capilar: sangramento contínuo discreto.

Cuidados:

• Proteja suas mãos com luvas ou sacos plásticos para não entrar em contato com sangue da vítima.
• Coloque uma compressa ou um pano limpo sobre o local da hemorragia.
• Faça compressão com esse pano sobre o local da hemorragia até a chegada ao SU, ou durante o
transporte.
• No caso da hemorragia ser em mãos, braços, pés ou pernas, mantenham–os elevados acima do coração. Em casos mais graves comprima também uma artéria que esteja antes do local da hemorragia.

Atenção:
Só faça torniquetes, se as manobras acima não controlarem o sangramento o torniquete deve ser feito com panos com largura de no mínimo cinco centímetros, e não use produtos tipo pó de café, manteiga etc. Caso o pano fique encharcado coloque outro por cima sem retirar o primeiro.

QUEIMADURAS


Queimadura é uma lesão na pele causada por calor. Classificação das queimaduras quanto á profundidade e suas características:

1º Grau – vermelhidão e dor
2º Grau – Bolha e dor
3º Grau – Pele escurecida sem dor

A maior parte das queimaduras é de pequena gravidade, e pode ter origens térmicas, elétricas, químicas ou radioativas. Conduta:

1. Afaste a vítima da origem da queimadura;
2. Retire anéis, pulseiras, objetos que possam garrotear a área queimada devido ao inchaço que se instala na região queimada;
3. Lavar com água corrente em abundância;
4. Proteger com compressa ou pano limpo e seco;
5. Procurar um SU.

Atenção
• Não use produtos como pasta de dente, manteiga, água sanitária ou medicamentos.
• Não coloque gelo. O gelo direto na pele pode causar geladura (queimadura por gelo).
• No caso de queimaduras elétricas certifique-se que a fonte de energia está desligada antes de tocar na vítima.
• As queimaduras elétricas podem fazer uma lesão externa pequena, mas terem causado lesões internas graves, nesse caso sempre procure um SU.
• Não romper bolhas.
• Não oferecer medicamentos, líquidos ou alimentos.
• Queimaduras por produtos químicos devem ser lavadas com água corrente em grande quantidade e sempre que possível identifique o produto causador da queimadura e isole e identifique objetos e roupas contaminadas, para evitar outro acidente.
• Vítimas que ficaram enclausuradas em locais de incêndio, com queimaduras de face ou sinais de
inalação (dispnéia (falta de ar ), pelos faciais queimados, rouquidão, tosse ) devem ser avaliadas pelo SU, pois podem apresentar queimaduras nas vias aéreas, evoluindo para uma obstrução devido ao edema causado pela queimadura.

FRATURAS

Classificação:

Aberta – quando há rompimento da pele
Fechada – quando não há rompimento da pele

As fraturas podem ser de pouca gravidade, não levando a risco de morte imediato. Com a imobilização e cuidados corretos evita-se o agravamento da lesão. As causas mais comuns são acidentes automobilísticos, quedas e acidentes esportivos. Conduta:

1. Colocar o membro lesionado alinhado em sua posição natural. Caso não consiga, imobilize-o na
posição encontrada.
2. No caso de fraturas abertas, cubra a ferida com pano limpo antes de imobilizar.
3. No caso de suspeita de lesão na coluna, à mesma deve permanecer imobilizada durante todo o
atendimento e transporte.
4. Proteja feridas abertas.
5. Não permita que vítimas com lesões em membros inferiores se locomovam sozinhas.
6. Se possível aplique gelo sobre o local. O gelo deve estar envolto em sacos plásticos ou panos, para evitar geladura.
7. Remova anéis e braceletes do membro afetado.
8. Antes e depois da imobilização verifique a circulação na extremidade do membro lesionado. Verifique a cor, a temperatura e se há dormência. Caso, depois da imobilização, a extremidade fique fria, dormente, pálida ou arroxeada, retire a imobilização e reimobilize.
9. A imobilização deve incluir a articulação acima e a articulação abaixo da lesão. Se possível elevar a extremidade após o procedimento.
10. As imobilizações podem ser feitas com imobilizadores próprios ou com materiais improvisados como papelão, revistas, jornais, toalhas, lençóis, pedaços de madeira e etc.

CONVULSÕES

As convulsões ocorrem em conseqüência de atividade muscular anormal, associada à alteração de
comportamento ou inconsciência, causada por atividade cerebral anormal. Caracteriza-se pela perda da consciência, contrações e espasmos musculares, produção de grande quantidade de saliva e alteração respiratória. As causas mais comuns:

• Epilepsia;
• Hipoglicemia (taxa baixa de açúcar no sangue);
• Overdose (dose excessiva) de cocaína;
• Abstinência alcoólica;
• Meningite;
• Lesões cerebrais (tumores, derrame e traumatismo crânio encefálico);
• Febre alta, principalmente em crianças.

Conduta:
− Peça ajuda (SU);
− Faça um reconhecimento visual rápido da área procurando sinais de consumo de drogas ou envenenamentos;
− Proteja-se com uso de luvas ou sacos plásticos nas mãos;
− Não tente segurar a vítima, proteja apenas sua cabeça;
− Não coloque o dedo ou nenhum objeto na boca da vítima;
− Não dê nenhum líquido para a vítima beber;
− Afaste da vítima objetos que possam feri-la (móveis, utensílios, ferramentas);
− Limpe com pano limpo o excesso de saliva;
− Se não houver suspeita de trauma na coluna, mantenha a cabeça da vítima lateralizada.
− Resfriar crianças febris com toalhas molhadas com água na temperatura ambiente.

Normalmente a vítima recupera a consciência nos primeiros 10 minutos após a crise, porém se isto não ocorrer o socorrista deve se preparar para ocorrência de novo episódio convulsivo. Mantenha observação da vítima até a chegada do SU, caso a vítima apresente novo episódio de convulsão. Após o episódio o paciente deverá receber assistência especializada (SU) para determinar a causa da convulsão.

FERIMENTOS


É uma lesão causada por traumatismo que causa rompimento da pele. Tipos:

• Contusão: é quando o traumatismo causa rompimento de vasos sanguíneos sem que haja rompimento da pele, produzindo uma região arroxeada (equimose) que pode elevar-se (hematoma);
• Escoriação: é quando o traumatismo causa lesões na camada superficial da pele ou mucosa;
• Incisões: são lesões teciduais com bordos regulares, produzidas por objetos cortantes (vidro, faca, etc.);
• Lacerações: são lesões teciduais com bordos irregulares;
• Perfurantes: são lesões causadas por perfuração da pele e tecidos adjacentes, produzidas por objetos pontiagudos ou perfurantes (arma de fogo);
• Avulsões: são lesões nas quais ocorre o deslocamento da pele em relação ao tecido vizinho, podendo ficar ligado ou não ao tecido sadio;
• Amputações: são lesões em que há separação de um membro ou de uma estrutura protuberante do corpo;
• Evisceração: lesão em que ocorre exteriorização de vísceras (órgãos internos como intestino por
exemplo).

Cuidados:

1. Lavar o ferimento com água limpa;
2. Cobrir com pano limpo e seco;
3. Fazer compressão com pano limpo no caso de hemorragia;
4. No caso de ferimento nos olhos, lavar bem e cobrir os dois olhos com pano limpo e seco;
5. No caso de amputações, se possível encaminhe o membro amputado junto com a vítima ao SU,
colocando-o em um saco plástico limpo em um recipiente com gelo. Atenção, não deixe que esse procedimento atrase o socorro à vítima. No caso de evisceração cubra as vísceras com pano limpo, e não tente reintroduzir as vísceras.
6. Não retire objetos encravados.
7. Encaminhar ao SU.

TRANSPORTE DE VÍTIMAS

O conhecimento de técnicas para resgate e transportes de vítimas é muito importante para não agravar as lesões já existentes ou não causar novas lesões (segundo trauma). O ideal é que não se remova a vítima e aguarde o socorro especializado. Caso seja necessária a remoção, utilize a técnica mais adequada, entre as seguintes:

Transporte de vítimas clínicas (sem traumatismos)

− Apoio simples (quando a vítima é capaz de andar): coloque o braço da vítima sobre seu ombro, atrás do pescoço, segurando pelo punho. O outro braço do socorrista envolve a cintura da vítima.
− Esse transporte pode ser feito por dois socorristas, ficando um de cada lado da vítima.
− Transporte tipo bombeiro:
− Coloque a vítima deitada de barriga para cima, com os joelhos flexionados;
− Pise nos pés da vítima;
− Segure a vítima pelos punhos e puxe-a em um movimento único colocando-a nas em suas costas sobre os ombros.
− Transporte por cadeira:
Sente a vítima em uma cadeira; Um socorrista pega a cadeira pelo encosto;
Outro socorrista (de costas para o primeiro socorrista), pega a cadeira pelos pés.

Transporte de vítima com traumatismos:

Vítimas de eventos de trauma precisam ser transportadas com cuidados especiais. A coluna cervical (pescoço), deve ficar imóvel durante a abordagem e transporte. Se o socorrista não possui o equipamento adequado (colar cervical), improvise com cobertor, toalhas ou papelão, a imobilização do pescoço. A vítima deve ser transportada em uma superfície plana e rígida (prancha de madeira, maca rígida, porta, etc.) e fixada com cintos de segurança, cordas ou panos.

Rolamento de 90º - vítimas em decúbito dorsal


Para colocar a vítima na maca, são necessárias no mínimo 03 pessoas:
Uma pessoa mantém a cabeça da vítima imobilizada; As outras duas ficam posicionadas lateralmente à vítima, com a maca no lado oposto;No comando do socorrista que está imobilizando a cabeça , os dois socorristas lateralizam a vítima, e colocam a maca junto da vítima;Em um novo comando do socorrista que imobiliza a cabeça, a vítima é colocada na maca;A vítima deve ser movida sempre em bloco para que sua coluna permaneça a mais retificada possível.

Rolamento de 180º - vítimas em decúbito ventral


Para colocar a vítima na maca, são necessárias no mínimo 03 pessoas:
Uma pessoa mantém a cabeça da vítima imobilizada; As outras duas ficam posicionadas lateralmente à vítima, em cima da maca; No comando do socorrista que está imobilizando a cabeça , os dois socorristas lateralizam a vítima, Os dois socorristas saem de cima da maca; E em um novo comando do socorrista que imobiliza a cabeça, a vítima é colocada na maca;A vítima deve ser movida sempre em bloco para que sua coluna permaneça a mais retificada possível.

Atenção: A vítima deve sempre que possível, ser lateralizada para o lado oposto ao lado que sua face está olhando.
O socorrista que está imobilizando a cabeça da vítima , deve segurar a cabeça colocando sua mão
direita na face direita da vítima e sua mão esquerda na face esquerda da vítima, para assim efetuar o rolamento sem cruzar seus braços.

Elevação à cavaleiro

São necessários para esse procedimento 05 socorrista. Uma pessoa mantém a cabeça da vítima imobilizada; outras três ficam posicionadas em cima da vítima à cavaleiro, 01 na altura dos ombros, 01 na altura dos quadris e 01 nas pernas; O quinto socorrista ficará próximo segurando a maca para introduzi-la ao comando do socorrista que está imobilizando a cabeça.

Ao comando do socorrista que está imobilizando a cabeça, os três socorristas que estão à cavaleiro levantam a vítima cerca de 20 cm do solo, e o quinto socorrista introduz a maca. Em um novo comando do socorrista que está imobilizando a cabeça, a vítima é colocada sobre a maca.
Qualquer que seja a manobra utilizada para colocar a vítima na maca, ela só é considerada totalmente imobilizada quando estiver na maca com colar cervical ou improviso, com a cabeça fixada na maca com fixador e pelo menos três cintos ou improvisos (ombro, quadril e pernas) As técnicas de colocação das vítimas nas pranchas ou macas podem ser realizadas com menos pessoas do que relatado, mas não serão tão eficientes.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Manual de Socorro em Emergências, Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de
Janeiro/Grupamento de Socorro de Emergência
Protocolos Avançados em Atendimento Pré-Hospitalar, Corpo de Bombeiros Militar do Estado do
Rio de Janeiro/Grupamento de Socorro de Emergência
Protocolos Básicos em Atendimento Pré-Hospitalar, Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro/Grupamento de Socorro de Emergência
Primeiros Socorros – Editora SENAC Nacional

Conteúdo retirado do site: www.cepap.cbmerj.rj.gov.br

sábado, 25 de julho de 2009

REALIZADA SEMANA DE PREVENÇÃO EM VASSOURAS


Foi dado início as instruções da semana de Prevenção Contra Incêndio e Pânico no DBM 5/22 – Vassouras no período de 20/07/2009 a 24/07/2009. Tal atividade marca a passagem da Semana Nacional de Prevenção contra Incêndio e Pânico (SNPCIP), com destaque para o dia 2 de julho - Dia Nacional do Bombeiro Militar.
A Semana Nacional de Prevenção contra Incêndio e Pânico foi instituída pelo presidente Getúlio Vargas, por meio do decreto 35.309, de 02 de abril de 1954. Durante todo este período todas as atenções do Corpo de Bombeiros se voltam para a prevenção na sua essência. As aulas da Semana de Prevenção estão sendo realizadas no auditório do DBM 5/22 - Vassouras e ministradas pelo Instrutor da Unidade, para um total de 12 alunos, representantes da Sociedade Vassourense, Órgãos públicos , Universitários entre outros.



Ao término das aulas teóricas será realizada uma instrução prática, visando avaliar a assimilação das informações transmitidas, bem como demonstrar a aplicabilidade dos conceitos teóricos.





quarta-feira, 22 de julho de 2009

MOTORISTAS DO DBM5/22 PARTICIPAM DE CAPACITAÇÃO NO CTRM





O Centro de Treinamento e Reciclagem de Motoristas (CTRM) realizou treinamento dos motoristas do Centro de Abastecimento e Lubrificação da Corporação (CSM/CAL), nos dias 17 e 21 de julho de 2009.

O objetivo do treinamento foi de capacitar os motoristas do CBMERJ a conduzir as novas Viaturas adquiridos recentemente pela corporação.

20 motoristas de diversas unidades entre eles 02 motoristas do DBM 5/22.