segunda-feira, 24 de agosto de 2009

BOMBEIRO DE VASSOURAS REALIZA CURSO DE RESGATE AEROMÉDICO

22 e 23 de AGOSTO DE 2009 - BARUERI SP 20GACL - AEROMÓVEL



Introdução:

O curso de Resgate Aéreo (Serviço Aeromédico de Emergência) do Grupo Anjos Atendimento Pré-Hospitalar é reconhecido pela Sociedade Brasileira de Emergências Médicas, tendo como foco principal os tópicos abaixo:

- Técnicas de atendimento empregadas no Resgate Aéreo.

- Resgates de Vitimas em risco eminente.

- Técnicas e praticas utilizadas no Resgate Aéreo.

- Transporte Aéreo de Paciente Grave.
- Recursos de Materiais, Físicos e Humanos de um Serviço de Remoção.
- Vantagens e Desvantagens do Transporte Aéreo e Terrestre.
- Transporte Aéreo inter-hospitalar do paciente grave.
- Fisiologia de vôo.
- Alteração hemodinâmicas e ventilatórias do transporte aeromédico.
- Diferenças entre transporte aeromédico asa fixa e asa rotativa.
- Abordagens das principais assistências no transporte aeromédico.




O curso é especialmente formatado para atender aos profissionais da saúde, sendo enfatizada a necessidade de se estar preparado para atender vítimas de Traumas e males súbitos, dentro de protocolos de intervenção atualizados, garantindo a qualidade técnica do procedimento empregado bem como, contemplando os aspectos de seqüestro emocional à que ficam sujeitos vítimas e socorristas e ainda, protegendo a instituição contra possíveis processos e ações indenizatórias.


O programa foi atualizado e aprovado por uma equipe multidisciplinar formada por Enfermeiros, Médicos, Psicólogos e Fisioterapeutas.


Recurso de Aula:
  • Manequins para proficiência;
  • Equipamento de imobilização;
  • Imobilizadores Cervicais;
  • Helicóptero Ambulância;
  • Imobilizadores tipo Ked (toraco-lombar);
  • Polímeros de Impermeabilização Térmica;
  • Máscaras, luvas e óculos de proteção contra doenças contagiosas;
  • Diversos materiais e equipamentos de suporte pré-hospitalar de vida;
  • Apresentação em PowerPoint;
  • Vídeo sobre técnicas de RCP e DEA (narrado em Português);
  • Pranchas Rígida;
  • Ventiladores Manuais tipo AMBU;
  • Oxímetros de Pulso;
  • Cânulas Orofaríngeas;.
  • Diversos Equipamentos Empregados em Resgate Aéreo.
  • Entre outros;



Recurso do Aluno:

- Manual de Treinamento em Resgate Aéreo (Serviço Aeromédico de Emergência);
- Pares de luvas e dispositivo de barreira facial para o treinamento;
- Exame Final para Certificação;
- Folha de Respostas;
- Questionário de Avaliação do Curso;


segunda-feira, 27 de julho de 2009

Curso de Pronto Socorrismo . Você também pode ajudar a salvar uma vida!




Primeiros Socorros

São os primeiros cuidados prestados por qualquer pessoa a uma vítima, Os principais objetivos são:
manter a vida e evitar que as lesões já existe

PONTOS IMPORTANTES

As etapas do Atendimento Inicial às vítimas

1. Avaliação da Cena
2. Avaliação do Nível de Consciência
3. Pedido de Ajuda

− Manter a calma (o transporte da vítima só deve ser realizado em último chegada do socorro especializado).

− Ao acionar o Serviço de Urgência (SU), procure informar:
− o tipo de emergência
− o local do evento
- o número de vítimas
− o melhor acesso ao local.

4. Avaliação das vias Aéreas
5. Avaliação da Respiração
6. Avaliação da Circulação

Caso seja encontrado, algum problema em uma das etapas, esse problema deve ser resolvido antes do socorrista seguir para a próxima etapa.

1. Avaliação da Cena

Ao se aproximar de alguém para prestar atendimento certifique-se que o local está seguro e não há perigo para você.

2 . Avaliação do nível de consciência.

Antes de mexer na vítima, o socorrista deve falar com ela, identificando-se mesmo que a vítima pareça inconsciente. Coloque-se ao seu lado na altura dos ombros olhando de frente para ela, chame a perguntando:
“- Está tudo bem? Precisa de ajuda?” Caso a vítima esteja suja de sangue, vômito ou com alguma coisa que possa te contaminar, proteja-se com luva, saco plástico nas mãos.

3 . Pedido de Ajuda

Após abordar a vítima, se ela estiver consciente, tente acalma-la e providencie o atendimento conforme cada caso. Caso ela esteja inconsciente, peça ajuda especializada imediatamente ao Serviço de Urgência (SU). Se estiver sozinho com ela deixe-a e vá pedir ajuda. Se tiver mais alguém no local, oriente essa pessoa a pedir a ajuda (SU) e você deve permanecer com a vítima no local do evento. Nos casos de Emergências Clínicas a chegada do Desfibrilador é fundamental, caso exista esse aparelho é necessário sua chegada antes até do que o SU.

4 . Avaliação das vias Aéreas.

A passagem do ar que respiramos ocorre pelas vias aéreas (nariz e boca).
Sangue, restos de alimentos, corpos estranhos, goma de mascar, dentes soltos ou vários outros objetos podem obstruir as vias aéreas. Se a vítima estiver consciente, peça-lhe que abrir a boca e observe se há algum corpo estranho. Se houver peça-lhe que o cuspa. Nas vítimas inconscientes a maior causa de obstrução das vias aéreas é a queda da língua. Para resolvermos esse problema, usamos a manobra da inclinação da cabeça. O socorrista coloca uma de suas mãos na testa da vítima e a utiliza para inclinar a cabeça para trás, os dedos da outra mão são colocados no queixo da vítima e são utilizados para deslocar a mandíbula (queixo) para frente e abrir a boca para ver se há algum corpo estranho. Caso haja algum corpo estranho, retire-o como dedo indicador protegido com luva ou saco plástico, introduzindo-o com cuidado pelo canto da boca. Só faça essa manobra se a vítima estiver inconsciente e se você estiver vendo o corpo estranho não vasculhe procurando. Atenção: A Língua não enrola.

5 . Avaliação da Respiração

É através da respiração que nosso organismo recebe o Oxigênio, gás imprescindível para a sobrevivência das células do nosso corpo. Para verificar se a vítima está respirando normalmente o socorrista deve posicionar-se ao lado da vítima na altura dos ombros, manter a cabeça da vítima inclinada para que as vias aéreas fiquem livres, colocar sua face próxima à boca e ao nariz da vítima e, olhando para seu tórax, VER se o tórax da vítima se expande, OUVIR se há ruído da respiração e SENTIR se há saída de ar. Ver a expansão do tórax, Ouvir os movimentos aéreos pela boca e nariz e ruídos anormais Sentir o ar sendo expirado, esse procedimento deve durar de 5 a 10 segundos no máximo. Caso a vítima esteja respirando normalmente, mantenha as vias aéreas livres e aguarde a ajuda que você solicitou (SU) Caso a vítima não esteja respirando normalmente, mantenha a inclinação da cabeça e faça duas ventilações boca a boca. Para isso, o socorrista deve manter a via aérea aberta com manobra de inclinação da cabeça e elevação do queixo, fechar as narinas do paciente com a mesma mão que inclina a cabeça, aplicar sua boca sobre a boca da vítima selando bem para que não haja escape de ar, e efetuar duas ventilações, de 1 segundo cada com intervalo, observando a movimentação do tórax da vítima a cada ventilação. Se for possível use dispositivo de barreira (máscaras, plásticos especiais) para realizar o boca a boca.

6 . Avaliação da Circulação

O coração é o órgão responsável pela circulação do sangue no nosso corpo. Ele funciona com uma
bomba, fazendo nosso sangue circular, levando assim para todas as células o oxigênio e outros nutrientes que elas necessitam. Parada cardíaca é quando o coração deixa de funcionar como bomba não havendo assim circulação. Para sabermos se a vítima está em parada cardíaca devemos, verificar a presença do pulso. Sua ausência é o principal sinal de parada cardíaca no adulto.

Se o socorrista não for um profissional da área da saúde, não palpe o pulso, caso a vítima não respire normalmente, vá direto realizar as compressões no tórax.

Inicie as compressões torácicas: abra a camisa da vítima e posicione uma de suas mãos sobre o osso esterno no tórax (meio do peito), entre os mamilos. Apóie apenas a região hipotenar da palma da mão (o calcanhar da mão) no tórax da vítima sem encostar os dedos. Coloque a outra mão sobre a primeira entrelaçando os dedos. Mantenha os braços esticados usando o peso de seu tronco e faça 30 compressões. Realize cinco ciclos consecutivos de 02 ventilações (boca a boca) e 30 compressões (no tórax). Mantenha esses procedimentos até:

1. Se a vítima se movimentar,
2. A chegada da ajuda do SU já solicitado.
3. Se você (e seu ajudante ) entrar(em) em exaustão.

Atenção: Caso ocorra a chegada do Desfibrilador , ele deve ser instalado imediatamente, e usado
conforme o protocolo, intercalando com as manobras de Reanimação Cardio –pulmonar, até a chegada do SU e/ou o transporte da vítima para um SU.

OBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS


A obstrução das vias aéreas impede que a vítima respire, impedindo assim que ela consiga o oxigênio, que é fundamental para nosso organismo. Corpos estranhos como goma de mascar, pedaços de alimentos, dentes e outros objetos podem obstruir as vias aéreas impedindo a vítima de respirar. A obstrução das vias aérea é classificada em completa e incompleta. O que diferencia as duas é a capacidade da vítima de emitir algum tipo de som. Quando a vítima não consegue emitir nenhum tipo de som (não há passagem de ar), ela está com uma obstrução completa. Caso consiga emitir algum tipo de som, ou mesmo tossir (há passagem de ar), portanto ela respira, está com uma obstrução incompleta. A conduta adotada vai variar com o tipo de obstrução (completa ou incompleta) e quanto ao fato da vítima estar ou não consciente, conforme a seguir:

Vítima consciente com obstrução incompleta:

Acalme a vítima e oriente-a a tossir, caso não consiga eliminar o corpo estranho encaminhe a vítima para um SU.
Importante: não bata nas costas da vítima, pois isso pode mover o corpo estranho e tornar a obstrução completa.

Vítima consciente com obstrução completa – Manobra de Heimlich

· Tente acalmar à vítima;
· Peça para a alguém para ir providenciando ajuda (SU) ou transporte para levá-la ao SU;
· O socorrista deve posicionar-se por trás da vítima e colocar uma das mãos com o punho fechado e o polegar voltado para dentro, em contato com o abdome da vítima (três dedos acima da cicatriz umbilical). A outra mão do socorrista é colocada sobre a primeira;
· Fazer compressões abdominais, direcionadas para cima, até desobstruir a via aérea ou a vítima ficar inconsciente. Fazer compressões abdominais, direcionadas para cima, até desobstruir a via aérea ou a vítima ficar inconsciente. Em mulheres grávidas e pessoas obesas as compressões são realizadas no tórax, no mesmo ponto das compressões cardíacas, e em bebês, as compressões são efetuadas no dorso e no mesmo ponto das compressões cardíacas.

Vítima inconsciente

1. Tratar como se a vítima estivesse em Parada Cardio Respiratória, portanto realizar as manobras de 02 ventilações para 30 compressões

Para desobstrução das vias aéreas em lactentes, a manobra é:

1. Faça 05 golpes no dorso da vítima com seu corpo inclinado para baixo.
2. Depois faça 05 compressões no tórax (mesmo local da compressão cardíaca).
3. Inspecione a cavidade oral, caso visualize o corpo estranho retire-o, e veja se a vítima voltou a
respirar, se não respira, faça respiração de resgate com 01 ventilação a cada 03 segundos.
4. Caso não visualize o corpo estranho faça 02 ventilações boca a boca observando se há expansão do tórax.
5. Se o tórax expandir, faça respiração de resgate com 01 ventilação a cada 03 segundos.
6. Se o tórax não expandir repita os 05 golpes e 05 compressões e assim sucessivamente.

HEMORRAGIA


É definida como a perda aguda de sangue circulante devido ao rompimento de um vaso sangüíneo. Pode ser classificado como:

-Arterial: sangramentos em jato, geralmente sangue de coloração vermelham-vivo. É mais grave que o sangramento venoso.
-Venosa: sangramento contínuo, geralmente de coloração escura.
-Capilar: sangramento contínuo discreto.

Cuidados:

• Proteja suas mãos com luvas ou sacos plásticos para não entrar em contato com sangue da vítima.
• Coloque uma compressa ou um pano limpo sobre o local da hemorragia.
• Faça compressão com esse pano sobre o local da hemorragia até a chegada ao SU, ou durante o
transporte.
• No caso da hemorragia ser em mãos, braços, pés ou pernas, mantenham–os elevados acima do coração. Em casos mais graves comprima também uma artéria que esteja antes do local da hemorragia.

Atenção:
Só faça torniquetes, se as manobras acima não controlarem o sangramento o torniquete deve ser feito com panos com largura de no mínimo cinco centímetros, e não use produtos tipo pó de café, manteiga etc. Caso o pano fique encharcado coloque outro por cima sem retirar o primeiro.

QUEIMADURAS


Queimadura é uma lesão na pele causada por calor. Classificação das queimaduras quanto á profundidade e suas características:

1º Grau – vermelhidão e dor
2º Grau – Bolha e dor
3º Grau – Pele escurecida sem dor

A maior parte das queimaduras é de pequena gravidade, e pode ter origens térmicas, elétricas, químicas ou radioativas. Conduta:

1. Afaste a vítima da origem da queimadura;
2. Retire anéis, pulseiras, objetos que possam garrotear a área queimada devido ao inchaço que se instala na região queimada;
3. Lavar com água corrente em abundância;
4. Proteger com compressa ou pano limpo e seco;
5. Procurar um SU.

Atenção
• Não use produtos como pasta de dente, manteiga, água sanitária ou medicamentos.
• Não coloque gelo. O gelo direto na pele pode causar geladura (queimadura por gelo).
• No caso de queimaduras elétricas certifique-se que a fonte de energia está desligada antes de tocar na vítima.
• As queimaduras elétricas podem fazer uma lesão externa pequena, mas terem causado lesões internas graves, nesse caso sempre procure um SU.
• Não romper bolhas.
• Não oferecer medicamentos, líquidos ou alimentos.
• Queimaduras por produtos químicos devem ser lavadas com água corrente em grande quantidade e sempre que possível identifique o produto causador da queimadura e isole e identifique objetos e roupas contaminadas, para evitar outro acidente.
• Vítimas que ficaram enclausuradas em locais de incêndio, com queimaduras de face ou sinais de
inalação (dispnéia (falta de ar ), pelos faciais queimados, rouquidão, tosse ) devem ser avaliadas pelo SU, pois podem apresentar queimaduras nas vias aéreas, evoluindo para uma obstrução devido ao edema causado pela queimadura.

FRATURAS

Classificação:

Aberta – quando há rompimento da pele
Fechada – quando não há rompimento da pele

As fraturas podem ser de pouca gravidade, não levando a risco de morte imediato. Com a imobilização e cuidados corretos evita-se o agravamento da lesão. As causas mais comuns são acidentes automobilísticos, quedas e acidentes esportivos. Conduta:

1. Colocar o membro lesionado alinhado em sua posição natural. Caso não consiga, imobilize-o na
posição encontrada.
2. No caso de fraturas abertas, cubra a ferida com pano limpo antes de imobilizar.
3. No caso de suspeita de lesão na coluna, à mesma deve permanecer imobilizada durante todo o
atendimento e transporte.
4. Proteja feridas abertas.
5. Não permita que vítimas com lesões em membros inferiores se locomovam sozinhas.
6. Se possível aplique gelo sobre o local. O gelo deve estar envolto em sacos plásticos ou panos, para evitar geladura.
7. Remova anéis e braceletes do membro afetado.
8. Antes e depois da imobilização verifique a circulação na extremidade do membro lesionado. Verifique a cor, a temperatura e se há dormência. Caso, depois da imobilização, a extremidade fique fria, dormente, pálida ou arroxeada, retire a imobilização e reimobilize.
9. A imobilização deve incluir a articulação acima e a articulação abaixo da lesão. Se possível elevar a extremidade após o procedimento.
10. As imobilizações podem ser feitas com imobilizadores próprios ou com materiais improvisados como papelão, revistas, jornais, toalhas, lençóis, pedaços de madeira e etc.

CONVULSÕES

As convulsões ocorrem em conseqüência de atividade muscular anormal, associada à alteração de
comportamento ou inconsciência, causada por atividade cerebral anormal. Caracteriza-se pela perda da consciência, contrações e espasmos musculares, produção de grande quantidade de saliva e alteração respiratória. As causas mais comuns:

• Epilepsia;
• Hipoglicemia (taxa baixa de açúcar no sangue);
• Overdose (dose excessiva) de cocaína;
• Abstinência alcoólica;
• Meningite;
• Lesões cerebrais (tumores, derrame e traumatismo crânio encefálico);
• Febre alta, principalmente em crianças.

Conduta:
− Peça ajuda (SU);
− Faça um reconhecimento visual rápido da área procurando sinais de consumo de drogas ou envenenamentos;
− Proteja-se com uso de luvas ou sacos plásticos nas mãos;
− Não tente segurar a vítima, proteja apenas sua cabeça;
− Não coloque o dedo ou nenhum objeto na boca da vítima;
− Não dê nenhum líquido para a vítima beber;
− Afaste da vítima objetos que possam feri-la (móveis, utensílios, ferramentas);
− Limpe com pano limpo o excesso de saliva;
− Se não houver suspeita de trauma na coluna, mantenha a cabeça da vítima lateralizada.
− Resfriar crianças febris com toalhas molhadas com água na temperatura ambiente.

Normalmente a vítima recupera a consciência nos primeiros 10 minutos após a crise, porém se isto não ocorrer o socorrista deve se preparar para ocorrência de novo episódio convulsivo. Mantenha observação da vítima até a chegada do SU, caso a vítima apresente novo episódio de convulsão. Após o episódio o paciente deverá receber assistência especializada (SU) para determinar a causa da convulsão.

FERIMENTOS


É uma lesão causada por traumatismo que causa rompimento da pele. Tipos:

• Contusão: é quando o traumatismo causa rompimento de vasos sanguíneos sem que haja rompimento da pele, produzindo uma região arroxeada (equimose) que pode elevar-se (hematoma);
• Escoriação: é quando o traumatismo causa lesões na camada superficial da pele ou mucosa;
• Incisões: são lesões teciduais com bordos regulares, produzidas por objetos cortantes (vidro, faca, etc.);
• Lacerações: são lesões teciduais com bordos irregulares;
• Perfurantes: são lesões causadas por perfuração da pele e tecidos adjacentes, produzidas por objetos pontiagudos ou perfurantes (arma de fogo);
• Avulsões: são lesões nas quais ocorre o deslocamento da pele em relação ao tecido vizinho, podendo ficar ligado ou não ao tecido sadio;
• Amputações: são lesões em que há separação de um membro ou de uma estrutura protuberante do corpo;
• Evisceração: lesão em que ocorre exteriorização de vísceras (órgãos internos como intestino por
exemplo).

Cuidados:

1. Lavar o ferimento com água limpa;
2. Cobrir com pano limpo e seco;
3. Fazer compressão com pano limpo no caso de hemorragia;
4. No caso de ferimento nos olhos, lavar bem e cobrir os dois olhos com pano limpo e seco;
5. No caso de amputações, se possível encaminhe o membro amputado junto com a vítima ao SU,
colocando-o em um saco plástico limpo em um recipiente com gelo. Atenção, não deixe que esse procedimento atrase o socorro à vítima. No caso de evisceração cubra as vísceras com pano limpo, e não tente reintroduzir as vísceras.
6. Não retire objetos encravados.
7. Encaminhar ao SU.

TRANSPORTE DE VÍTIMAS

O conhecimento de técnicas para resgate e transportes de vítimas é muito importante para não agravar as lesões já existentes ou não causar novas lesões (segundo trauma). O ideal é que não se remova a vítima e aguarde o socorro especializado. Caso seja necessária a remoção, utilize a técnica mais adequada, entre as seguintes:

Transporte de vítimas clínicas (sem traumatismos)

− Apoio simples (quando a vítima é capaz de andar): coloque o braço da vítima sobre seu ombro, atrás do pescoço, segurando pelo punho. O outro braço do socorrista envolve a cintura da vítima.
− Esse transporte pode ser feito por dois socorristas, ficando um de cada lado da vítima.
− Transporte tipo bombeiro:
− Coloque a vítima deitada de barriga para cima, com os joelhos flexionados;
− Pise nos pés da vítima;
− Segure a vítima pelos punhos e puxe-a em um movimento único colocando-a nas em suas costas sobre os ombros.
− Transporte por cadeira:
Sente a vítima em uma cadeira; Um socorrista pega a cadeira pelo encosto;
Outro socorrista (de costas para o primeiro socorrista), pega a cadeira pelos pés.

Transporte de vítima com traumatismos:

Vítimas de eventos de trauma precisam ser transportadas com cuidados especiais. A coluna cervical (pescoço), deve ficar imóvel durante a abordagem e transporte. Se o socorrista não possui o equipamento adequado (colar cervical), improvise com cobertor, toalhas ou papelão, a imobilização do pescoço. A vítima deve ser transportada em uma superfície plana e rígida (prancha de madeira, maca rígida, porta, etc.) e fixada com cintos de segurança, cordas ou panos.

Rolamento de 90º - vítimas em decúbito dorsal


Para colocar a vítima na maca, são necessárias no mínimo 03 pessoas:
Uma pessoa mantém a cabeça da vítima imobilizada; As outras duas ficam posicionadas lateralmente à vítima, com a maca no lado oposto;No comando do socorrista que está imobilizando a cabeça , os dois socorristas lateralizam a vítima, e colocam a maca junto da vítima;Em um novo comando do socorrista que imobiliza a cabeça, a vítima é colocada na maca;A vítima deve ser movida sempre em bloco para que sua coluna permaneça a mais retificada possível.

Rolamento de 180º - vítimas em decúbito ventral


Para colocar a vítima na maca, são necessárias no mínimo 03 pessoas:
Uma pessoa mantém a cabeça da vítima imobilizada; As outras duas ficam posicionadas lateralmente à vítima, em cima da maca; No comando do socorrista que está imobilizando a cabeça , os dois socorristas lateralizam a vítima, Os dois socorristas saem de cima da maca; E em um novo comando do socorrista que imobiliza a cabeça, a vítima é colocada na maca;A vítima deve ser movida sempre em bloco para que sua coluna permaneça a mais retificada possível.

Atenção: A vítima deve sempre que possível, ser lateralizada para o lado oposto ao lado que sua face está olhando.
O socorrista que está imobilizando a cabeça da vítima , deve segurar a cabeça colocando sua mão
direita na face direita da vítima e sua mão esquerda na face esquerda da vítima, para assim efetuar o rolamento sem cruzar seus braços.

Elevação à cavaleiro

São necessários para esse procedimento 05 socorrista. Uma pessoa mantém a cabeça da vítima imobilizada; outras três ficam posicionadas em cima da vítima à cavaleiro, 01 na altura dos ombros, 01 na altura dos quadris e 01 nas pernas; O quinto socorrista ficará próximo segurando a maca para introduzi-la ao comando do socorrista que está imobilizando a cabeça.

Ao comando do socorrista que está imobilizando a cabeça, os três socorristas que estão à cavaleiro levantam a vítima cerca de 20 cm do solo, e o quinto socorrista introduz a maca. Em um novo comando do socorrista que está imobilizando a cabeça, a vítima é colocada sobre a maca.
Qualquer que seja a manobra utilizada para colocar a vítima na maca, ela só é considerada totalmente imobilizada quando estiver na maca com colar cervical ou improviso, com a cabeça fixada na maca com fixador e pelo menos três cintos ou improvisos (ombro, quadril e pernas) As técnicas de colocação das vítimas nas pranchas ou macas podem ser realizadas com menos pessoas do que relatado, mas não serão tão eficientes.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Manual de Socorro em Emergências, Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de
Janeiro/Grupamento de Socorro de Emergência
Protocolos Avançados em Atendimento Pré-Hospitalar, Corpo de Bombeiros Militar do Estado do
Rio de Janeiro/Grupamento de Socorro de Emergência
Protocolos Básicos em Atendimento Pré-Hospitalar, Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro/Grupamento de Socorro de Emergência
Primeiros Socorros – Editora SENAC Nacional

Conteúdo retirado do site: www.cepap.cbmerj.rj.gov.br

sábado, 25 de julho de 2009

REALIZADA SEMANA DE PREVENÇÃO EM VASSOURAS


Foi dado início as instruções da semana de Prevenção Contra Incêndio e Pânico no DBM 5/22 – Vassouras no período de 20/07/2009 a 24/07/2009. Tal atividade marca a passagem da Semana Nacional de Prevenção contra Incêndio e Pânico (SNPCIP), com destaque para o dia 2 de julho - Dia Nacional do Bombeiro Militar.
A Semana Nacional de Prevenção contra Incêndio e Pânico foi instituída pelo presidente Getúlio Vargas, por meio do decreto 35.309, de 02 de abril de 1954. Durante todo este período todas as atenções do Corpo de Bombeiros se voltam para a prevenção na sua essência. As aulas da Semana de Prevenção estão sendo realizadas no auditório do DBM 5/22 - Vassouras e ministradas pelo Instrutor da Unidade, para um total de 12 alunos, representantes da Sociedade Vassourense, Órgãos públicos , Universitários entre outros.



Ao término das aulas teóricas será realizada uma instrução prática, visando avaliar a assimilação das informações transmitidas, bem como demonstrar a aplicabilidade dos conceitos teóricos.





quarta-feira, 22 de julho de 2009

MOTORISTAS DO DBM5/22 PARTICIPAM DE CAPACITAÇÃO NO CTRM





O Centro de Treinamento e Reciclagem de Motoristas (CTRM) realizou treinamento dos motoristas do Centro de Abastecimento e Lubrificação da Corporação (CSM/CAL), nos dias 17 e 21 de julho de 2009.

O objetivo do treinamento foi de capacitar os motoristas do CBMERJ a conduzir as novas Viaturas adquiridos recentemente pela corporação.

20 motoristas de diversas unidades entre eles 02 motoristas do DBM 5/22.


sábado, 18 de julho de 2009

G.T.R. LANÇA CURSO DE D.E.A.(DESFIBRILAÇÃO EXTERNA AUTOMÁTICA) EM VASSOURAS INÉDITO EM TODA REGIÃO


Curso DEA - Capacitação Básica 8h

Capacitará os participantes a identificar e prestar socorro seguro e adequado em caso de Ataque e Parada Cardio Respiratória, manobras de Ressuscitação incluindo o uso do DEA.
Inclui noções de anatomia e fisiologia, sistemas de emergência, biossegurança e aspectos legais da prestação de socorro.







Pode ser cursado por quaisquer pessoa independente de formação ou profissão, mesmo sem conhecimentos anteriores em primeiros socorros.

Atende as Diretrizes ICBP 2008, os padrões internacionais AHA/ERC (guidelines 2005, e atualizações) e as exigências legais quanto a pessoal treinado no uso do DEA das leis do Estado e Município de São Paulo, atualizadas até o segundo semestre de 2008.

Proposta:

Oferecer treinamento que capacite os participantes, independentemente de formação ou profissão, mesmo sem nenhum conhecimento prévio de primeiros socorros, a identificar e prestar socorro adequado em caso de Ataque Cardíaco e Parada Cardiorrespiratória através de manobras eficazes de RCP- Ressuscitação Cardiopulmonar e uso adequado do DEA.


Carga de 8 horas, o Curso pode ser realizado mesmo fora de dias ou horário comercial, incluindo feriados e período noturno. Temos outros treinamentos a disposição, com outras cargas, consulte.

Dinâmica:

O curso “DEA” é mesclado em teoria e prática, com apresentação de material áudio visual aos participantes que recebem apostila ilustrada para referência e estudo. O estudante é avaliado de forma teórica, por prova e forma prática, em simulações em manequins realistas com uso de DEA de treinamento. Na parte prática o aluno recebe e treina usando um Kit para socorro em Parada Cardíaca.

O curso atende plenamente os requisitos da Normas ABNT/NBR 14276 Brigada de Incêndio-Requisitos 2ª versão e ABNT/NBR 14608 Bombeiro Profissional Civil-Requisitos, 2ª edição out/2007.


Grade e currículo:

A mais completa grade em capacitação relacionada a prevenção e socorro em ataque e parada cardíaca e uso do DEA.

Data e Local:

A equipe de instrução com todo material necessário para os exercícios e avaliações práticas vão até o contratante, na data e horário agendados, nas modalidades:

INSCRIÇÕES ABERTAS PARA FORMAR TURMAS:
DEIXE SEU EMAIL E TEL ENTRAREMOS EM CONTATO

EMAIL: gtrbrasil@yahoo.com.br

sexta-feira, 10 de julho de 2009

CURSO DE PRONTO SOCORRISMO E RESGATE

G.T.R. CAPACITA 2ª TURMA DE RESGATE










O CURSO TEVE INICIO NO DIA 07,14,21,28/06 E 05/07/2009 CONTOU COM A PARTICIPAÇÃO DE ACADÊMICOS DO CURSO DE ENFERMAGEM DA USS, TECNICOS DE ENFERMAGEM, BOMBEIROS, MOTORISTAS DE AMBULÂNCIA DA PMPA E PMB.PIRAÍ E GUARDAS MUNICIPAIS DA PMPA. O CURSO TEVE A CARGA HORÁRIA DE 50 HORAS DE MUITAS ATIVIDADES PRÁTICAS E TEÓRICAS. OS TEMAS ABORDADOS FORAM:

- Primeiros socorros, sinais vitais,

- Etapas básicas de primeiros socorros,

- corpos estranhos e asfixia,

- Reanimação cardio respiratória.

- Lesões traumo-ortopédicas

- Transporte, Extricação de Vítimas

- Pratica supervisionada

- Emergências clínicas

- Alterações psicomotoras,

- Acidentes por animais peçonhentos,

- Envenenamento e intoxicações,

- lesões provocadas por calor e frio,

- Queimaduras, choque elétrico.

- Emergência obstétrica,

- Exposição à radiação, situações adversas

- Oficinas Práticas

- Aplicação de K.E.D


A rotina foi dura e árdua, 05(cinco) domingos de aulas teóricas e práticas de 08 às 18 horas, nas quais os alunos tiveram que abrir mão dos seus negócios, familiares e amigos para estarem recebendo as informações necessárias pra fazerem a diferença no dia a dia das pessoas salvar vidas trabalho este que tem que ser prestado com qualidade e precisão de técnica, pois o bom atendimento resultará na recuperação da vítima sem sequelas e recuperação normal dos seus movimentos. Parabéns a todos Operadores de Segurança pública(guardas, bombeiros, policiais) Operadores de saúde(ENFERMEIROS, TÉCNICOS, FISIOTERAPEUTAS, PSICÓLOGOS, MÉDICOS)


IMOBILIZAÇÕES DE MEMBROS




PARA SER UM SOCORRISTA É PRECISO APRENDER A LIDAR COM O PÚBLICO.



PESSOAS QUE ESTÃO DOENTES OU FERIDAS NÃO SE ENCONTRAM EM CONDIÇÕES NORMAIS. VOCÊ DEVE SER CAPAZ DE SUPERAR COMPORTAMENTOS GROSSEIROS OU PEDIDOS DESCABIDOS, SUPONDO QUE ESTES PACIENTES ESTÃO AGINDO ASSIM DEVIDO À DOENÇA OU AO FERIMENTO PRESENTE. LIDAR COM AS PESSOAS É UMA DAS MAIS EXIGENTES TAREFAS DO SOCORRISTA E, DEPENDENDO DA SITUAÇÃO, ATUAR DE MODO PROFISSIONAL PODE SER MUITO DIFÍCIL.

O SOCORRISTA DEVE SER HONESTO E AUTÊNTICO.

QUANDO ESTIVER AJUDANDO UMA PESSOA, VOCÊ NÃO DEVE DIZER QUE ELA ESTÁ BEM, SE NA VERDADE ELA ESTIVER DOENTE OU FERIDA. NEM MESMO DIZER QUE TUDO ESTÁ BEM QUANDO VOCÊ PERCEBEU QUE EXISTE ALGO ERRADO. DIZER PARA A PESSOA NÃO SE PREOCUPAR É UMA BOBAGEM. QUANDO UMA EMERGÊNCIA ACONTECE, CERTAMENTE, EXISTE ALGO COM QUE SE PREOCUPAR.



RETIRADA DE VÍTIMA UTILIZANDO O K.E.D






NO LOCAL DA EMERGÊNCIA, VOCÊ DEVE SER UM PROFISSIONAL ALTAMENTE DISCIPLINADO.


OBSERVE A SUA LINGUAGEM DIANTE DOS PACIENTES E DO PÚBLICO. NÃO FAÇA COMENTÁRIOS SOBRE OS PACIENTES OU SOBRE A GRAVIDADE DO ACIDENTE. CONCENTRE-SE EM AUXILIAR O PACIENTE E EVITE DISTRAÇÕES DESNECESSÁRIAS. COISAS SIMPLES COM FUMAR UM CIGARRO NO LOCAL DA EMERGÊNCIA, MOSTRA QUE VOCÊ NÃO É DISCIPLINADO E NÃO PODE SER UM SOCORRISTA.





QUANDO ESTIVER AJUDANDO UMA PESSOA, VOCÊ NÃO DEVE DIZER QUE ELA ESTÁ BEM, SE NA VERDADE ELA ESTIVER DOENTE OU FERIDA. NEM MESMO DIZER QUE TUDO ESTÁ BEM QUANDO VOCÊ PERCEBEU QUE EXISTE ALGO ERRADO. DIZER PARA A PESSOA NÃO SE PREOCUPAR É UMA BOBAGEM. QUANDO UMA EMERGÊNCIA ACONTECE, CERTAMENTE, EXISTE ALGO COM QUE SE PREOCUPAR.





A COMUNICAÇÃO COM O PACIENTE PODE SER BENÉFICA E CONTRIBUIR PARA O SEU RELAXAMENTO, DESDE QUE VOCÊ SEJA HONESTO. DIZER AO PACIENTE QUE VOCÊ ESTÁ TREINADO EM PRIMEIROS SOCORROS E QUE IRÁ AJUDÁ-LO, PODE DIMINUIR O MEDO E ESTABELECER VÍNCULOS DE CONFIANÇA.




EXTRICAÇÃO E TRANSPORTE DE VÍTIMAS





Para mim o curso de urgência pré-hospitalar foi de grande valia, não somente pela oportunidade de enriquecer conhecimentos relativos à minha formação, agregando valor à minha futura profissão, como também estar me preparando para atuar em casos de emergências, auxiliando nas manobras de primeiros-socorros. Visto que muitas vezes nos deparamos com situações inesperadas onde uma ou mais vidas dependerão de ajuda e em pequenos intervalos de tempo, ficando à “mercê” desde o momento da ocorrência do fato, seja ele de qualquer natureza, até a chegada do socorro especializado. É certo que a realização adequada das manobras de socorro nesses segundos iniciais reduz significativamente o risco de seqüelas e agravantes. Dessa forma sinto-me satisfeita por ter as condições básicas para auxiliar no salvamento de uma vida aumentando a minha área de abrangência na arte do cuidar. Finalizo expressando minha gratidão por àqueles que se esforçaram para difundir conhecimentos de elevada importância para todos.


Thaiana Rebello, Acadêmica do 5º Período de Enfermagem.





O curso de socorrismo pra mim foi uma esperiencia ótima e me surpreendeu ,passou das minha expectativas, hoje sei do valor da assistencia pré-hospitalar. Sem contar com o carinho e dedicação que o corpo de bombeiros tem em sua profissão ,sempre buscando conhecimentos para melhor atendimento e para passar para os outros.


Thalita Claro, Acadêmica do 5º Período de Enfermagem.




Você não precisa mudar o seu estilo de vida para ser um Socorrista. Entretanto, no momento em que você é requisitado para prestar assistência a uma pessoa, alguns aspectos relacionados à mudança de seu comportamento devem ser considerados. Sua atuação e aparência podem facilitar a obtenção da confiança do paciente. Tomar uma dose a menos de bebida alcoólica em uma festa, pode parecer pouco importante, porém, o significado desta pequena ação é muito importante, para que o Socorrista preste uma assistência adequada nas situações de emergência. Para ser um Socorrista, você deve manter-se em boas condições de saúde. Se você tem limitações físicas, como dificuldade em agachar ou de respirar, o seu treinamento terá pouca utilidade.